Permito-me a exercer minha onipotência e narcisismo de forma explícita: nunca ninguém nesse país tinha denunciado a prisão absurda na Líbia das enfermeiras búlgaras e do médico palestino, antes desse blogue. Com exceção do Estadão, nenhum outro órgão da imprensa seguiu o tema e, claro, as ONGs da aids ficaram à distância. Abaixo, a notícia do fim do caso.
Enfermeiras acusadas de contaminar crianças chegam à Bulgária
Líbia concedeu prisão perpétua aos profissionais por disseminação do vírus da aids em crianças
'Sei que sou livre, sei que estou na Bulgária, mas ainda não acredito', disse enfermeira
Líbia concedeu prisão perpétua aos profissionais por disseminação do vírus da aids em crianças
'Sei que sou livre, sei que estou na Bulgária, mas ainda não acredito', disse enfermeira
SÓFIA - As cinco enfermeiras búlgaras e o médico palestino, detidos por oito anos e meio na Líbia sob acusação de infectar crianças com o vírus da aids, chegaram a Sófia, capital da Bulgária, nesta terça-feira, 23. Ao descerem do avião, foram abraçados por parentes e receberam buquês de flores. O primeiro-ministro e o presidente da Bulgária saudaram as enfermeiras e a primeira-dama da França, Cecilia Sarkozy, que fez parte da delegação que negociou o retorno do grupo.
"Quero recuperar minha vida como era há 10 anos", declarou à imprensa a enfermeira Kristiana Valcheva, principal acusada no julgamento pela suposta contaminação com aids de mais de 400 crianças líbias. Ela denunciou ter sido torturada para confessar sua culpa.
"Sei que sou livre, sei que estou na Bulgária, mas ainda não acredito", disse Kristiana.
Os seis profissionais de saúde tomaram esta manhã um avião oficial francês junto com a delegação francesa. Além da primeira-dama francesa, a delegação, que chegou a Tripoli no domingo para negociar a libertação, incluía o representante da União Européia para assuntos estrangeiros, Benita Ferrero-Waldner, e o secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Gueant.
Aliviado com a libertação, o presidente da Bulgária, Georgi Parvanov, assinou um decreto de indulto às cinco enfermeiras e ao médico. O ministro de Relações Exteriores búlgaro, Ivailo Kalfin, anunciou o indulto presidencial num breve ato no aeroporto de Sófia, 45 minutos depois de aterrissar o avião com o grupo.
"Quero recuperar minha vida como era há 10 anos", declarou à imprensa a enfermeira Kristiana Valcheva, principal acusada no julgamento pela suposta contaminação com aids de mais de 400 crianças líbias. Ela denunciou ter sido torturada para confessar sua culpa.
"Sei que sou livre, sei que estou na Bulgária, mas ainda não acredito", disse Kristiana.
Os seis profissionais de saúde tomaram esta manhã um avião oficial francês junto com a delegação francesa. Além da primeira-dama francesa, a delegação, que chegou a Tripoli no domingo para negociar a libertação, incluía o representante da União Européia para assuntos estrangeiros, Benita Ferrero-Waldner, e o secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Gueant.
Aliviado com a libertação, o presidente da Bulgária, Georgi Parvanov, assinou um decreto de indulto às cinco enfermeiras e ao médico. O ministro de Relações Exteriores búlgaro, Ivailo Kalfin, anunciou o indulto presidencial num breve ato no aeroporto de Sófia, 45 minutos depois de aterrissar o avião com o grupo.
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