terça-feira, 28 de abril de 2009

O governo do Irã é mais do que está na imprensa

Entidades médicas e ONG de ação contra a aids bem que poderiam enviar uma moção ao presidende do Irã na visita que fará ao país.
Treating AIDS is NOT a Crime
Drs. Kamiar and Arash Alaei are well-known Iranian HIV/AIDS physicians who have made breakthroughs in harm reduction and stood up for the health and human rights of the people of Iran. Instead of being rewarded for their groundbreaking work, they’ve been thrown into prison in Iran—and they need your help.
The Alaeis were tried on charges of with communicating with an enemy government in late 2008, and in January 2009 were sentenced to 3 years (Kamiar) and 6 years (Arash) in Tehran’s notorious Evin prison. Their crime: practicing good medicine and sharing public health knowledge with colleagues across the globe—including in the US.
Their arrest robs the world of two great physicians and has a chilling effect on public health dialogue and diplomacy worldwide.
Help free the Alaeis: Take action on May 12, the Global Day of Action fo

terça-feira, 21 de abril de 2009

The Economist: Health Care and Technology

The Economist nessa edição (18 a 24 de abril) traz um encarte com 14 páginas sobre o tema Assistência Médica e Tecnologia. Não traz muita novidade. Mas, o enfoque dessa revista, maior ou menor, acaba pautando o restante da imprensa e, mesmo os setores acadêmicos e industriais da saúde em todo o mundo.
Aproveitando o ensejo, a capa de The Economist mostra o virtual presidente eleito da África do Sul: Jacob Zuma. Quem será o seu ministro da saúde? Há possibilidade da "doutora beterraba "voltar? Ativistas da aids estão temerosos.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um excelente texto, mas com uma citação errada.

Naomar de Almeida Filho expressou ontem na Folha de S.Paulo a angústia e o sufocamento existente entre aqueles que desejam que o Estado brasileiro e, principalmente a Universidade cumpra a sua missão. Um crítica de conteúdo ao "controlismo" atual que impede qualquer inovação.
Distribui o texto a vários amigos, um deles respondeu que concordava com o texto, já tinha lido pela manhã no jornal. No entanto, ele informou que a citação a um "intelectual paulista" como crítico áspero da autonomia universitária tal como feita por Naomar foi equivocada. Fui conferir agora, o meu amigo estava certo.
O intelectual em questão é Roberto Romano.
Bem, o Brasil tem poucas inteligências, duas delas atendem pelos nomes de Naomar de Almeida Filho e Roberto Romano.
Por favor, não se deixem levar por mal entendidos.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sol faz bem à saúde!

Novamente, a crimininalização do Astro-Rei. O VIGITEL não precisava entrar nessa fria...oops! Já mostrei que americanos já abandonam a fobia ao sol. Mas, ainda morremos de doença cardiovascular, cânceres de próstata e de cólon, de fraturas mas pálidos. Abaixo, reportagem da Folha de S.Paulo.

Os brasileiros passaram a se proteger menos do sol, mostra pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada ontem. O índice de proteção contra radiação ultravioleta no país caiu de 53,3% para 43,9% de 2007 para 2008.Para medir a taxa de proteção, os pesquisadores levaram em conta a resposta dos entrevistados à seguinte pergunta: "Quando fica exposto ao sol, por mais de 30 minutos, seja andando na rua, seja no trabalho, seja no lazer, costuma usar alguma proteção?"O estudo considerou como proteção eficaz contra raios ultravioleta "o uso de filtro solar e/ou chapéu/sombrinhas e roupas adequadas".Um dos principais erros dos brasileiros está em achar que proteção solar se resume ao uso do filtro em forma de creme, diz Marcus Maia, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e coordenador da última campanha contra câncer de pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia."Camiseta de trama mais grossa e cor escura, chapéu e sombrinha é muito interessante e é uma solução para a população", diz o médico.CapitaisEntre as capitais, a que apresentou melhor resultado em relação à taxa de proteção foi Florianópolis.A cidade de São Paulo apareceu em penúltimo lugar no ranking, só perdendo para o Rio de Janeiro. De acordo com a dermatologista Flávia Addor, há uma cultura de tomar sol e de bronzeamento em cidades como Rio que é preocupante. "Os critérios têm que ser vistos com atenção. É preciso tomar menos sol e ter atitude de proteção. O ideal é passar o protetor sempre que sair de casa, ainda mais em cidades ensolaradas."O filtro solar deve ser aplicado em partes expostas ao sol, na proporção de 2 ml para cada centímetro cúbico, o que equivale a cerca de 40 ml de produto em todo o corpo para uma pessoa de 70 kg.O câncer de pele é o tipo de tumor mais incidente no Brasil e está diretamente relacionado à exposição ao sol. Para 2009, o Instituto Nacional de Câncer estima 62.090 novos casos em mulheres e 58.840 em homens.A pesquisa do Ministério da Saúde também revelou que as mulheres se protegem mais do que os homens -52,5% das entrevistadas disseram usar protetor solar e/ou chapéu/sombrinha contra 33,8% deles.Ontem, ao apresentar os resultados da pesquisa, o ministro José Gomes Temporão (Saúde) aconselhou os homens "a ouvirem as mulheres". "Eu diria aos homens o seguinte: escutem as mulheres, copiem as mulheres", afirmou. "Os homens fumam mais, bebem mais, comem alimentação com mais gordura, fazem menos atividade física", completou.A Folha publicou reportagem na última segunda-feira mostrando outros dados do mesmo estudo relativos aos hábitos e à saúde do brasileiro.A pesquisa Vigitel 2008 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) foi realizada por amostragem com cerca de 54 mil pessoas, nas capitais e no Distrito Federal, entre junho e dezembro do ano passado. As entrevistas foram feitas por telefone, sistema parecido com o adotado nos Estados Unidos.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Inédito: Sindicato de trabalhadores defende a saúde de seus associados e, não o interesse dos patrões.

Sindicato contraria setor de bares e restaurantes e apoia lei antifumo de Serra
colaboração para a Folha Online
Os membros da Sinthoresp (sindicato de trabalhadores no setor de bares e restaurantes de São Paulo) comemoraram nesta terça-feira a aprovação na Assembleia Legislativa de São Paulo da lei antifumo proposta pelo governador José Serra (PSDB). Em reunião na tarde de hoje com diretores, a entidade contrariou a maioria dos representantes do setor e decidiu apoiar a lei.
A entidade justifica o apoio com a preocupação sobre a saúde tanto de quem fuma quanto dos fumantes passivos. Por meio de sua assessoria, o presidente do sindicato, Francisco Calasans, afirma que "é preciso respeitar trabalhos científicos da medicina que comprovam o mal que o fumo faz".