Nesse domingo (10/09/06) os conselheiros da saúde saíram da cidade. Isso permitiu que O Estado de São Paulo publicasse duas páginas criticando as principais publicações científicas. Citou três exemplos gritantes na Science e na Nature, mas haveria vários outros. Entrevistou vários cientistas, discutiu o preconceito velado contra pesquisadores fora dos grandes centros e, até mostrou que o problema maior é a "panela de citações", agora induzida e organizada pelas próprias revistas. Para finalizar, ainda entrevistou a editora da Nature. Em suma, uma reportagem de qualidade.
Comentário: o preconceito existe em todo o momento, mesmo dentro dos EUA com as universidades menores e, muito no Brasil. Na experiência de seis anos como editor médico afirmo que há uma certa "ação afirmativa" com os artigos enviados por pesquisadores de escolas e hospitais menos tradicionais e, rigor mais com artigos originados em "universidades de ponta".
A Folha de S. Paulo mostrou que a proporção de pessoas felizes no país é elevada (78%) e, aumentou em dez anos. Que decepção! Resolveram brigar com os números, desqualificar os felizes, imputar a quem respondeu "sim" ao que lhe era perguntado, uma séria de características que não podem ser deduzidas da pesquisa. Que coisa chata, um dado tão importante e, obtido com qualidade muito boa do Datafolha foi condenado. Uma provocação: qual a proporção de pessoas felizes nas redações de jornal? Em tempo, estou com a maioria!!
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