A Gazeta Mercantil (17/08/2006) revela que a indústria farmacêutica faturou no primeiro semestre de 2006 US$ 4,7 bilhões comparado a US$ 3,6 bilhões no mesmo período do ano anterior. As vendas de genéricos subiram 28% em volume e o faturamento em 51%. Assim o mercado brasileiro ultrapassou o mexicano ficando em oitavo lugar no ranking mundial. O mais importante da nota é a declaração da diretora da Associação Brasileira de Medicamentos Genéricos, Vera Valente de que : " antes as pessoas trocavam o medicamento mais caro pelo genérico, agora temos novos consumidores."
Comentário: a proposta de genéricos foi um projeto de lei do então deputado Eduardo Jorge (PT-SP, hoje, secretário do verde da Prefeitura de São Paulo) e, foi assumida integralmente pelo então Ministro José Serra no governo FHC. O medicamento genérico foi combatido à exaustão pelos setores contrariados, mas a firmeza de Serra e, o apoio da então oposição (PT) permitiu que o projeto torna-se realidade, como na maioria dos países ditos desenvolvidos.
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2 comentários:
Caro prof.
Vc conhece algum estudo ou texto que documente esse processo de pressao politica contra os genéricos no Brasil?
grato
Manoel Galdino
Prezado Manoel, não lembro de nenhum texto (no caso pressão sobre legisladores), no entanto entre os médicos foi notória a crítica, mesmo pública ao uso de genéricos. Lembro que há 3 anos na Folha de S.Paulo, uma entrevista de professor de medicina afirmando que não prescrevia genéricos.
Acho que o pessoal da SOBRAVIME, leia-se José Rubem Bonfim deve ter documentação sobre o tema.
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