Há quase duas décadas que houve a transformação da preferência de bebida alcóolica de aguardente para cerveja. A Pitu, Velho Barreiro, Tatuzinho e 51 foram perdendo mercado para gigantes como Antarctica e Brahma que se fundiram, mas mesmo assim ganharam concorrente com Schin e Kaiser. Desde então passaram a torrar muito dinheiro em todas as mídias possíveis, principalmente na corrupção ativa de artistas, "famosos" e até "pessoas públicas" com os camarotes no carnaval, show de rock, fórmula 1 etc etc. (as festas de lançamento de produtos da Big Pharma -cada vez mais raras - não se comparam à mordomias das cervejeiras) Como se sabe, se por um lado, a fermentação e o álcool acompanham a história do homem desde o surgimento da agricultura, com episódios de embriagues descritos na Bíblia, o uso do álcool necessita ser controlado e desestimulado, não somente com o "beba com moderação". Com certeza controlar a publicidade é fundamental. Mas, será difícil ao Ministério da Saúde enfrentar a avalanche de pressões vinda de todos as empresas jornalísticas, agências de publicidade e das cervejeiras. Mas, não há porque recuar na proposta a ser votada pela ANVISA.
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