Ontem, participei de atividade nesse evento sobre obesidade e fatores cardiovasculares em países da América Latina. Os dados do nosso grupo mostrando um diferencial importante de obesidade em mulheres menos instruídas em comparação àquelas com maior nível de educação formal - independente da renda - são semelhantes aos obtidos no Chile por pesquisadora da Universidade Católica. Essa atividade foi finalizada com uma apresentação provocativa de Edward Rocciella questionando o "hispanic paradox". Essa situação seria o fato os hispanicos terem prevalências maiores de hipertensão e diabetes, mas com taxas (mortes divididas pela população) de mortalidade cardiovascular menor quando comparado a "whites", "caucausians". Ele mostrou que há viéses de aferição graves o suficientes para impedir qualquer cálculo adequado segundo raça, a começar pela definição de raça tanto no evento (o numerador) como nos censos (cada um com um critério distinto) do que seja um hispânico. Além disso há problemas sérios na qualidade do atestado de óbito dos hispanicos comparado aos "whites" e, também número não desprezível de causas competitivas - homicídios, acidentes, cirrose- com doença cardiovascular. Voltarei ao assunto em 13 de maio para comentar a mortalidade por raça no Brasil.
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