Comparem o texto abaixo - transcrito na íntegra - com o que já foi noticiado nesse blogue sobre o tema Avandia.
Rosiglitazona e Risco de Infarto do Miocárdio e Morte Cardiovascular
Diretoria SBD e SBEM - 25/05/2007 12:02 Posição conjunta da SBD e da SBEM
Diretoria SBD e SBEM - 25/05/2007 12:02 Posição conjunta da SBD e da SBEM
No dia 21 de maio corrente foi publicada uma meta-análise no The New England Journal of Medicine intitulado "Effect of Rosiglitazone on the Risk of Myocardial Infarction and Death from Cardiovascular Causes”. As conclusões da análise deste estudo sugerem que a Rosiglitazona, droga utilizada para o tratamento oral do Diabetes Mellitus tipo 2, aumenta o risco de Infarto do Miocárdio e morte por causa cardiovascular. Os autores, Steven Nissen e Kathy Wolski, cometam a dificuldade destas conclusões pois não tiveram acesso aos dados completos dos pacientes. O editorial da NEJM, publicado no mesmo dia, segue nesta mesma direção. A American Diabetes Association, American College of Cardiology e American Heart Association se posicionaram em conjunto e comentam que embora o risco pareça baixo é necessário considerar cautelosamente estes dados. A FDA (Food and Drug Administration), em seu posicionamento, liberado recentemente em nota, se preocupa com os dados, mas que os resultados publicados e não-publicados em estudos de longo prazo questionam estes achados. A FDA comenta, ainda, que os dados carecem de significado clínico e que, considerando o risco de mudança de medicação para pacientes diabéticos, afirma que a agência não está solicitando ao fabricante (GlaxoSmithKline) que estabeleça qualquer ação neste momento. O estudo RECORD, desenhado especificamente para analisar os desfechos cardiovasculares, trará, após sua análise completa, dados definitivos acerca do tema. A SBD e a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) recomendam aos seus associados que discutam com seus pacientes os resultados e eventuais mudanças de conduta. Reafirmam que para o tratamento do diabetes é necessária a participação efetiva do médico e do paciente na busca do controle estrito da glicemia e dos outros fatores de risco cardiovasculares associados.
* Os Drs. Marcos Tambascia e Ruy Lyra são os presidentes, respectivamente, da Sociedade Brasileira de Diabetes e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Um comentário:
MINHA OPINIÃOA ESSE FENOMENO QUETANTO TEM DEIXADO DIABETÓLOGOS ENDOCRINOLOGOS TEMEROSOS QUANTO AO USO DO MEDICAMENTO AVANDIA 8MG AO DIA E RISCO CARDIOVASCULAR,NÃO PASSA DE UMA OBSERVAÇÃO COMPROVADAMENTE LEGAL , PORTANTO NÃO VEJO NENHUMA CONTRAINDICAÇÃO O SEU USO EM DIABÉTICOS OBESO MÓRBIDOS , VOUCONTINUAR USANDO , VENHO OBTENDO VALORES DE HBGLICOSILDA DENTRO DO QUE RECOMENDADO PRICIPALMENTEQUANDO ASSOCIADO AS INCRETINAS QUE VEM ACONTRABALANÇARO AUMENTO DO PESO FATO CITADO A RESPEITO DA ROSIGLITAZONA . PORTANTO COLEGAS COM TODO RESPEITO VAMOS PARA DE ENGOLIR TUDO QUE O AMERICANO PENSA E COMPROVA PELA METADE.
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