domingo, 7 de janeiro de 2007

Regionalismo e o gosto pelo marketing: a falência a epidemiologia.

Um correspondente anônimo questionou o fato de eu destacar em demasia que os homicídios ocorrem com mais intensidade muito mais fora do eixo RJ-SP ao contrário do senso comum. . Alega que sou "regionalista do sudeste". Errado, muito pelo contrário. Estou mostrando que a vida de um brasileiro fora de São Paulo e Rio de Janeiro deve ser considerada tanto quanto dos habitantes dessas duas metrópoles. Hoje, nos jornais os governadores de Rio e São Paulo estão exigindo mais verbas federais para segurança. E, Pernambuco, com altas taxas, não mereceria muito mais recurso, proporcionalmente a São Paulo e Rio de Janeiro?
Na minha opinião, sim. Essa é a diferença entre a política baseada na impressão e, aquela com base na realidade. A epidemiologia deveria ser uma forma de guiar as políticas públicas. O Ministério da Saúde e as Fundações de Apoio a Pesquisa estaduais se esforçam financiando projetos de pesquisa com esse foco. Mas, a "grande política" - governo federal e estadual - despreza a realidade da população, priorizando as necessidades de aliança política. Bem, para quem já pariu duas inutilidades como o "Fome Zero" e a primeira "Farmácia Popular" provindas de marqueteiros, não há porque a epidemiologia esperar qualquer tipo de reconhecimento.

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