Reproduzo abaixo, o post de Paulo Moreira Leite, (http://www.estadao.com.br/blogs/paulo) que discorre sobre a fundação Bill Gates a partir de reportagem do Los Angeles Times. Já critiquei aqui a questão da "vacina do amarelão" que estimulada pela Fundação Melinda e Bill Gates estará sendo produzida no Brasil (Instituto Butantan) para ser aplicado em algumas áreas do país. As prioridades do país devem ser estabelecidas no próprio país a partir da realidade concreta. Minas Gerais está com taxas ascendentes de homicídio na região metropolitana, o Jeca Tatu (se existir) com amarelão, coitado, morre de anemia, mas por sangramento devido a arma de fogo.
Bill Gates e o mito do capitalista bondoso
Fiquei impressionado com uma reportagem do Los Angeles Times sobre a Fundação de Bill Gates, a mais rica do planeta, com orçamento de U$ 70 bilhões. Você e eu já lemos muitas reportagens sobre as filantropias dessa fundação. A reportagem do Los Angeles Times (reproduzida pelo Estado) mostra que a Fundação "doa pelo menos 5% de seu orçamento todos os anos, e com isso evita pagar a maioria dos impostos." Já os 95% restantes são investidos "em companhias ranqueadas entre as piores poluidoras americanas, companhias farmacêuticas que estabelecem preços para remédios fora do alcance de pacientes" e assim por diante. Conforme o jornal, investimentos que totalizam pelo menos U$ 8,7 bilhões foram feitos "em companhias que contrariam a filosofia de preocupação social da fundação."Esse tipo de descoberta não chega a ser novo. Boa parte das empresas brasileiras deixam de pagar impostos devidos para realizar investimentos de marketing -- com o nome de apoio cultural. Outras empresas investem uma migalha social -- para receber banquetes privados. Sou um otimista e acredito na espécie humana. Mas é bom desconfiar um pouco mais da humanidade depois que Milton Friedman lembrou que não existe almoço grátis.
Fiquei impressionado com uma reportagem do Los Angeles Times sobre a Fundação de Bill Gates, a mais rica do planeta, com orçamento de U$ 70 bilhões. Você e eu já lemos muitas reportagens sobre as filantropias dessa fundação. A reportagem do Los Angeles Times (reproduzida pelo Estado) mostra que a Fundação "doa pelo menos 5% de seu orçamento todos os anos, e com isso evita pagar a maioria dos impostos." Já os 95% restantes são investidos "em companhias ranqueadas entre as piores poluidoras americanas, companhias farmacêuticas que estabelecem preços para remédios fora do alcance de pacientes" e assim por diante. Conforme o jornal, investimentos que totalizam pelo menos U$ 8,7 bilhões foram feitos "em companhias que contrariam a filosofia de preocupação social da fundação."Esse tipo de descoberta não chega a ser novo. Boa parte das empresas brasileiras deixam de pagar impostos devidos para realizar investimentos de marketing -- com o nome de apoio cultural. Outras empresas investem uma migalha social -- para receber banquetes privados. Sou um otimista e acredito na espécie humana. Mas é bom desconfiar um pouco mais da humanidade depois que Milton Friedman lembrou que não existe almoço grátis.
2 comentários:
É Prof. Lotufo, mais uma vez os norte-americanos demonstram sua total inépcia e ignorância além de suas fornteiras. E nós continuamos o quintal da América...
prezado anônimo,os americanos defendem interesses, como todos os países devem fazer. Pena que aqui haja ainda o "complexo de viral lata", nos dizeres de Nelson Rodrigues, antes a vitória de 58 na Suécia. As ONGs americanas, como a Fundação Ford que está financiando a classificação racial no Brasil, tem apoio total do governo federal e, está trazendo o que tem de pior na sociedade americana, a visão dicotômica da cor da pele.
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