Tentarei encerrar o caso Avandia porque já cansou. O próximo passo será a retirada do mercado ou a saída à francesa, visto que as prescrições se reduziram nos EUA em 15-20%. (ver reportagem do The Wall Street Journal) Os artigos publicados na semana passada no The New England Journal of Medicine ampliaram a crítica ao medicamento, ao contrário do esperado pela empresa ao liberar a análise preliminar do estudo Record cujo desfecho foi doença cardiovascular e, não normalização da glicemia. O estudo Record apresentado pela empresa como prova de que não há risco com o uso de Avandia, torna a sua prescrição como desnecessária. Afinal, se não não há redução do risco cardiovascular, qual a vantagem de se prescrever medicamento tão caro? Há problemas metodológicos que aumentam a limitação do estudo. Pior, Psaty e Furberg (em editorial no mesmo dia) adicionaram os dados publicados à metanálise original de Nissen (que originou o problema) e, mesmo assim há risco aumentado de infarto do miocárdio. Por último, não há qualquer lógica em corrigir a glicemia com medicamento que aumenta o risco (comprovado também no Record) de insuficiência cardíaca.
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