sábado, 17 de março de 2007

Lá, como cá, mal poetas (e, planos de saúde) há

Aqui, no Brasil há uma grande estupidez dos planos de saúde ao não cobrir a contracepção. Por exemplo, a vasectomia, cirurgia simples e barata não é paga por todos os seguros-saúde. O mesmo para a esterilização tubárea. Explicação: preconceito contra o sexo, nada mais do que isso. Qual seria a lógica econômica: "pago um procedimento de R$500, 00 e, tenho um segurado que não terá filhos com parto de R$10.000, 00 e, uma nova vida acrescida ao meu plano" . Se eu administrasse um plano de saúde, ofereceria de graça a contracepção. Agora, leio no The New York Times, notícia semelhante (e, agora com respaldo da justiça): há planos de saúde que não cobrem o contraceptivo hormonal ora - a pílula - mas paga Viagra e o Rogaina para calvície. Ou seja, preconceito contra a mulher e a reprodução. Vejam parte da notícia que ressalta a decisão judicial a favor do plano que não paga a "pílula".
Court Says Health Coverage May Bar Birth-Control Pills
By
TAMAR LEWIN
Published: March 17, 2007
The Union Pacific Railroad Company did not discriminate against its female employees by excluding birth-control pills from its health insurance coverage, according to a federal appellate panel in St. Louis.
In the first federal appellate ruling on the issue, the United States Court of Appeals for the Eighth Circuit ruled 2 to 1 on Thursday that because the railroad’s health insurance plans did not cover any types of contraception, for men or women, it did not violate the
Pregnancy Discrimination Act, part of the federal law forbidding discrimination in employment.
“Union Pacific’s health plans do not cover any contraception used by women such as birth control, sponges, diaphragms, intrauterine devices or tubal ligations or any contraception used by men such as condoms and vasectomies,” the opinion said. “Therefore, the coverage provided to women is not less favorable than that provided to men.”
Thursday’s ruling grew out of several sex-discrimination lawsuits by female Union Pacific employees who used prescription contraception, including two railroad engineers, Brandi Standridge of Idaho and Kenya Phillips of Missouri. The suits were consolidated into a class-action suit on behalf of all the railroad’s females employees who used prescription contraception without insurance reimbursement

Nenhum comentário: