terça-feira, 1 de abril de 2008

Violino ainda desafinado: Stradivarius e o Acomplia

Estou soterrado com inúmeros ensaios clínicos divulgados no ACC-08 , sessão científica que terminará amanhã (quarta-feira) em Chicago. Pelo jeito, somente terminarei a leitura no início do ACC-09!
Um destaque publicado no JAMA com acesso livre para o estudo STRADIVARIUS que tem como objetivo verificar o uso do rimonabant (Acomplia na Europa; registro não autorizado nos EUA pelo FDA e, aprovado pela ANVISA, mas ainda não lançado no Brasil). Esse medicamento era planejado pela empresa para ser um "blockbuster". Houve excesso de propaganga liminar (e, anti-ética), importação do medicamento da Europa etc etc. Mas, médicos brasileiros revelaram que pacientes em uso do medicamento tiveram alteração de humor importante. Nesse estudo, o rimonabant foi efetivo em reduzir peso, circunferência da cintura, glicemia, mas não alterou a luz da artéria coronária. Por outro lado, os participantes que fizeram uso do medicamento apresentaram o dobro de "distúrbios psiquiátricos" do que aqueles que utilizaram placebo.

Few strategies for management of obesity have yielded long-term success. Accordingly, there exists considerable interest in developing new pharmacological approaches to treatment of abdominal obesity and its metabolic consequences. One promising approach is inhibition of the cannabinoid type 1 (CB1) receptors, which are present in both the central nervous system and peripheral tissues. Inhibition of CB1 receptors results in reduced food intake and decreased body weight and produces metabolic effects that include an increase in HDL-C levels and reductions in levels of triglycerides, high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP), and glycated hemoglobin (HbA1c) in patients with diabetes.The first CB1 antagonist to reach the market is rimonabant, which is available in several countries but has not yet been approved by the US Food and Drug Administration (FDA). In June 2007, an FDA panel did not recommend approval of rimonabant pending clarification of safety issues, primarily psychiatric adverse effects, including anxiety and depression.

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