O Senado aprovou a proposta de extensão da licença-maternidade de 4 para 6 meses,mas com cláusula de compensação, via renúncia fiscal, para a empresa optante. O debate ideológico corre solto. Fico fora. Do ponto de vista estritamente demográfico, a medida é adequada. Países com taxa de fecundidade abaixo de 2,1 filhos por mulher em idade fértil necessita de políticas de incentivo à maternidade. Se essa medida será efetiva, há mais dúvidas do que certezas observando as experiência européias.
Apesar da lógica demográfica, sou testemunha de que as mulheres amam seus filhos, mas gostam também de trabalhar. A primeira amiga a engravidar, confidenciou-me, ainda na época dos 84 dias de licença, que ficar em casa o tempo todo não era exatamente atrativo a ela. Fiquei estarrecido, mas comprovei que a opinião dessa amiga seria a mesma de inúmeras outras amorosas e dedicadas mães.
Um comentário:
Olá,
Apesar de concordar com vc quando falamos de "lógica demográfica", não temos a mesma opinião sobre a mãe poder ficar 6 meses em casa com seu filhote. Não se trata de ser obrigada a ficar, e sim de ter o direito de ficar...e acredito que quando sabemos que este direito nos é assegurado, e que quando efetivamente voltarmos ao trabalho, nosso trabalho tbém estará assegurado, se torna absolutamente tranquilo cuidar do seu bebê por mais dois meses, pois teremos então a segurança de uma criança saudável em casa e tua realização profissional no seu trabalho...
Abraços!!!
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