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quinta-feira, 17 de maio de 2007

Zeca patético, empresário omisso, publicitário irresponsável.

O ataque de Zeca Pagodinho ao Ministro da Saúde é indicador de três comportamentos distintos. O do artista que acha que somente lhe podem ser dirigidos elogios e paparicações, tal como ocorreu muito tempo com artistas que faziam apologia da maconha e cocaína. O do empresário que não sabre preservar o patrimônio que lhe foi confiado. E, principalmente dos publicitários que inventaram uma das coisas mais pavorososas - a tal Zeca-feira - a maior manifestação de onipotência e megalomania travestida de "genialidade marqueteira".
Zeca pode reclamar do posto de saúde do Irajá, mas faça a quem de direito, o Prefeito.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Big Pharma não é pejorativo, mas setor muito poderoso.

Carlos Alberto Sardenberg (Estadão, 14/05/07) discutindo a questão da indústria farmacêutica faz uma primeira afirmativa incorreta: o termo Big Pharma. Ele não é pejorativo, utilizado pelo Financial Times, defensor extremado da iniciativa privada. A indústria farmacêutica merece ser avaliada pela importância estratégica e pelo mercado cativo que consegue em países com prática médica estatizadas.
Sardenberg faz várias afirmativas como inflacionar os tradicionais 800 milhões de dólares para um novo medicamento para um bilhão. Outra afirmativa está foral de local: o custo de marketing no Brasil é muito maior do que o destinado a pesquisa e desenvolvimento.
A grande questão nossa aqui foi que ao introduzir genéricos e, principlamente ao aceitar patentes, não houve exigência de nenhuma contrapartida. Exemplo: deveriámos cobrar 50 centavos de cada medicamento genérico para um fundo de pesquisa e, ao mesmo tempo exigir da Big Pharma a constituição de plantas industriais e tecnológicas no páis. Nada disso foi feito e, hoje estamos sem estrutura de financiamento na área farmacêutica o que está nos levando a um beco sem saída. Afinal, não temos como exigir investimento de quem estamos garantindo patente e, por outro lado, o custo das empresas indianas e chinesas em genéricos inibe a indústria nacional.
Outra questão nossa é viver sempre nos extremos ideológicos de adoração a repúdio ao empreendedorismo e lucro. Sou partidário que é perfeitamente possível conviver com divergências sérias - como a atual com efavirenz - desde que cada setor faça a sua parte. No lado brasileiro, valorizar as suas próprias instituições como agências reguladoras e universidades para que cumpram seu papel de controlar e educar, respectivamente. Atividades que a Big Pharma adora se imiscuir, tal como o jogador que quer apitar o jogo.

sábado, 12 de maio de 2007

Os 100 mais influentes pelo Time magazine

A revista Time em matéria de capa lançou os 100 mais influentes. Nenhum brasileiro. Na área da saúde somente dois: Judith Mackay e Steven Nissen.
Mackay é inglesa de Hong Kong e lidera há décadas a luta antitabágica, o Tobacco Control, dentro e fora da Organização Mundial da Saúde. Eu a conheci há 13 anos, meio por acaso, quando errei ao entrar em um sala de congresso e, assisti a uma ação para banir o cigarro nos viagens de avião. Achei interessante, mas inviável. Pouco tempo depois essa regra tinha sido aplicada no Brasil, com reclamação, mas com aceitação ampla. Depois, eu fui um dos divulgadores do seu Atlas do controle do tabagismo. A cruzada antitabágica continua principalmente na Ásia, África e, no Rio Grande do Sul!
Nissen foi um dos pioneiros em mostrar os riscos dos antiinflamatórios não hormonais tipo Cox-2. A Big Pharma e "acadêmicos brasileiros" fizeram tudo para desmoralizá-lo. Tiveram que ceder à realidade.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Hormônio do crescimento: mais uma fonte da juventude.

Ao contrário da testosterona, tão elogiada em revistas semanais. O uso do hormônio do crescimento como mais uma "fonte da juventude" não foi recomendado por Veja. Abaixo, parte da matéria. O restante em http://www.veja.com.br
O hormônio da ilusão
Um estudo põe na berlinda o GH, uma das substânciasmais populares no combate ao envelhecimento
Paula Neiva
Na luta da ciência contra a ação do tempo, os hormônios são as apostas mais recentes. Como o conhecimento sobre o papel dessas substâncias ainda é limitado, não raro se investe em uma delas que, algum tempo depois, se revela inócua, quando não perigosa. O alvo da vez é o GH, sigla em inglês para o hormônio do crescimento, popular sobretudo nas academias de ginástica, graças a seus supostos poderes de aumentar músculos, reduzir gordura e melhorar a disposição. Na última edição da revista médica Annals of Internal Medicine, foi publicado o mais importante estudo de revisão já feito sobre o impacto da reposição de GH na saúde de homens e mulheres. O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, analisou 31 estudos científicos, considerados os mais significativos sobre o tema, e chegou à seguinte conclusão: o hormônio do crescimento não tem nenhuma serventia para conter o processo de envelhecimento.