A Revista de Saúde Pública lançou edição especial sobre a tuberculose no Brasil. Com acesso livre (clique aqui) há quase tudo que “você-gostaria-de-saber-sobre-tuberculose-no-Brasil-mas-tem-vergonha-em-perguntar”. Abaixo, a apresentação dessa edição com o panorama histórico.
A tuberculose (TB) afeta a humanidade há pelo menos cerca de 8.000 anos. Até a metade do século XIX o caráter infecto-contagioso da tuberculose não era reconhecido; a doença era atribuída a diversas causas como a hereditariedade, aos miasmas e a outros determinantes ambientais e sociais. Em 1882, Robert Koch identificou a Micobacteria tuberculosis, definindo assim a TB como uma doença infecciosa. Isto permitiu que a florescente pesquisa biomédica iniciasse a busca por vacinas e tratamentos medicamentosos. A vacina BCG foi, em 1921, usada pela primeira vez em humanos. Anos mais tarde, em 1944, a estreptomicina foi utilizada com sucesso no tratamento da TB, sendo o primeiro de uma série de medicamentos utilizados na terapêutica anti-TB. Essas descobertas trouxeram renovadas possibilidades para prevenção e tratamento da TB. Porém, não se deve esquecer que a mortalidade por esta doença na Europa no século XIX era mais alta do que é hoje na África. Entretanto, naquele continente, a mortalidade começou a declinar de maneira vertiginosa já no final do século XIX, portanto muitas décadas antes da existência dos modernos recursos preventivos e terapêuticos, possivelmente, em razão das mudanças ocorridas nas condições de vida da sua população. Na atualidade, nos países mais desenvolvidos a tuberculose continua sendo um problema quase restrito aos imigrantes dos países pobres e outras populações marginalizadas (desabrigados, alcoólatras, prisioneiros, e outros).
A tuberculose (TB) afeta a humanidade há pelo menos cerca de 8.000 anos. Até a metade do século XIX o caráter infecto-contagioso da tuberculose não era reconhecido; a doença era atribuída a diversas causas como a hereditariedade, aos miasmas e a outros determinantes ambientais e sociais. Em 1882, Robert Koch identificou a Micobacteria tuberculosis, definindo assim a TB como uma doença infecciosa. Isto permitiu que a florescente pesquisa biomédica iniciasse a busca por vacinas e tratamentos medicamentosos. A vacina BCG foi, em 1921, usada pela primeira vez em humanos. Anos mais tarde, em 1944, a estreptomicina foi utilizada com sucesso no tratamento da TB, sendo o primeiro de uma série de medicamentos utilizados na terapêutica anti-TB. Essas descobertas trouxeram renovadas possibilidades para prevenção e tratamento da TB. Porém, não se deve esquecer que a mortalidade por esta doença na Europa no século XIX era mais alta do que é hoje na África. Entretanto, naquele continente, a mortalidade começou a declinar de maneira vertiginosa já no final do século XIX, portanto muitas décadas antes da existência dos modernos recursos preventivos e terapêuticos, possivelmente, em razão das mudanças ocorridas nas condições de vida da sua população. Na atualidade, nos países mais desenvolvidos a tuberculose continua sendo um problema quase restrito aos imigrantes dos países pobres e outras populações marginalizadas (desabrigados, alcoólatras, prisioneiros, e outros).
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