quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

em recesso, Avandia: transcrição de outro blogue

IN VIVO Blog Update
Who's Sorry Now? Not Feeling So Good Edition
Posted: 30 Jan 2008 11:50 AM CST
Nature reports today that a peer reviewer for the New England Journal of Medicine leaked to GlaxoSmithKline that big old Avandia meta-analysis that has been the bane of their existence since it was released in May 2006. (Our coverage of the Avandia debacle can be found here.)
University of Texas Health Science Center professor of epidemiology Steven Haffner, MD, explained to Nature: "Why I sent it is a mystery. I don't really understand it. I wasn't feeling well. It was bad judgement."
Brian Vastag writes in Nature that Haffner faxed the article 17 days ahead of publication to GSK's Alexander Cobitz, whom he had worked with on an earlier trial of Avandia. What happens from there is unclear--though it's not like GSK effectively got out in front of the news, the 17-days head start may have helped them provide a relatively prompt interim analysis of its RECORD study, which was published in the NEJM in June to try to stop the bleeding.
We will likely have more on this later, once the dust settles. For now, we bring you another edition of "Who's Sorry Now?"
Steven Haffner to NEJM: Sorry I leaked the Avandia study, but i had a serious cold that day.
Senator Grassley's office to Nature: Sorry we broke your embargo on the Avandia news today, but we aren't feeling so hot today ourselves.
American Heart Association and American College of Cardiology to patients: sorry we forgot to disclose our potential financial ties to Merck and Schering-Plough, but there's a wicked flu going around the office.
Phillies to Mets: Sorry you're spending all that money on Santana, but you're still not winning the NL East this year. Cough.
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em recesso, o tal mapa da violência

Se o dados que ganharam manchete tivessem sido trabalhado por um jornalista que leu esse blogue em 04 de julho não haveria surpresa. Mas, ....deixa prá lá e, cliquem aqui para ver tudo o que já publicado aqui.
Como a memória é curta, essa ongue, agora chamada Ritla, chamava-se Oei. Quem paga essa Ritla, Oei???
Leiam abaixo o post de

Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2007
Dados brasileiros, interpretação da OEI: o Mapa da Violência
Estranha essa história da OEI publicar dados que foram obtidos e mantidos única e exclusivamente com recursos do contribuinte brasileiro. Eles foram coletados em hospitais e institutos médico-legais, foram enviados a secretarias de saúde , finalmente ao Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde. O Mapa pode ser feito em qualquer escola de saúde pública ou geografia por aluno ao nível de mestrado bem orientado. Será que ainda há pagamento por parte do Ministério a OEI ou ao autor? A, conferir. Quanto ao conteúdo, há conclusão indevida da redução da mortalidade em 2004 como sendo em decorrência da campanha do desarmamento. Parece que é uma conclusão para agradar ao Ministério da Justiça. Afinal, como explicar a queda em anos anteriores em São Paulo?A descrição do projeto segue abaixo: A OEI, com apoio do Ministério da Saúde, lançou, hoje, às 11horas, em entrevista coletiva à imprensa, o "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros". O lançamento contou com a presença do Ministro da Saúde, Agenor Alves, do Diretor da OEI no Brasil, Daniel González,do Secretário de Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta e do autor do estudo, o sociólogo, Julio Jacobo Waiselfisz. O Mapa pode ser visto em
http://www.oei.org.br
Postado por Paulo Lotufo às
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domingo, 20 de janeiro de 2008

O coronel, a chacina e a Anistia Internacional

A leitura de jornais, revistas semanais, blogues mostra que o interesse pela morte do coronel da PM que investigava grupos de extermínios e a chacina de sete pessoas em São Paulo não teve repercussão.
Por outro lado, o Estadão entrevista o "especialista em Brasil" da Anistia Internacional sobre os homicídios no Brasil e a queda das taxas em São Paulo. Ele sabe explicar tudo, por exemplo que as taxas altas de homicídios são decorrentes de "um abismo social e uma política de segurança pública baseada em repressão". Fácil, muito fácil.
Depois, ele não aceita o fato de haver redução de homicídios em S.Paulo porque "os dados são controversos e não há estudo que explique a causa as causas. Só quando pudermos entender a queda dos homicídios poderemos comemorar".
Esse, em outros são os que dizem que é certo e errado no país! Sobre São Paulo: primeiro, que os dados não são controversos; Segundo, fenômenos sociais são descritos e suas causas dificilmente são compreendidas.
Esse é o senhor "especialista em Brasil". Imaginem o que não seja especializado!!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

em recesso, a chacina em São Paulo

Para quem acompanha a questão "mortalidade por violência" não pode ficar calado.
Houve o assassinato do coronel da PM seguido pela chacina de sete pessoas. Qual foi o impacto na imprensa de opinião? O Estadão transformou em manchete, muito bom. Mas, a Folha deu destaque menor e, os comentaristas de jornal e blogue ignoraram o assunto.
Enquanto discutir o senador Lobinho, xingar-se mutuamente em blogues ou tentar influir nas eleições americanas for mais importante do que o ocorrido em São Paulo, nós estaremos condenados a manter o nível atual dos indicadores de violência. O declínio em São Paulo pode estancar ou se acelerar, depende de nós. Aguardo os jornais de amanhã e as semanais. Volto a comentar na segunda-feira. Aposto que não haverá repercussão.
Em tempo, aguardo manifestação de solidariedade à familia do coronel e das vítimas da chacina por religiosos, ONGs etc etc.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Em recesso, febre amarela

Um texto atualizado, recente, em linguagem simples sobre Febre Amarela encontra-se no How Stuff Works, escrito por Isabela Bensenor, da Faculdade de Medicina da USP. (clique aqui)
Há muito a se discutir sobre febre amarela, dengue, controle de vetores e vacinação. Fica para a volta.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Em recesso, tomando sol e atento

Há quase um ano no blogue, a capa de Veja.


Domingo, 11 de Fevereiro de 2007
A indústria dos protetores solares agradecem ao IUV.
A Folha de S.Paulo (11/02/06) informa que publicará diariamente o índice de radiação ultra-violeta (IUV) na secção de metereologia, tal como ocorre na maioria dos jornais do mundo. Tudo bem, teremos uma informação a mais para nos preocupar, junto com o fantasioso "risco-país".
Esse IUV irá estimular ainda mais a indústria da proteção da luz solar como os fabricantes de protetores de luz solar.
Pobre astro-rei! Fundamental para a vida no Planeta, agora é acusado de causar doenças. A relação entre irradiação solar e câncer de pele (não-melanoma) de letalidade baixa é decorrente do tempo de exposição e, não da intensidade. Ou seja, o problema é muito maior para o trabalhador do campo e da cidade expostos todos os dias do que para crianças e jovens mimados que se lambuzam de protetores solares em breves períodos do ano. Lembro que os "protetores não protegem" do melanoma, um câncer com letalidade alta.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ainda em recesso: 2008, um Ano Feliz

2007 foi o ano dos urubus. Começou em São Paulo com a imprensa chapa-branca federal querendo faturar sete vítimas de acidente em obra do metro. Depois, a revanche da imprensa oposição-sempre nos casos do Airbus da TAM, Fonte Nova.....Houve congestionamento de urubu a procura de carniça.
2008 começou melhor com Nestor Kirchner, Oliver Stone e coadjuvantes passando o reveillon no meio do mato por um trote das FARCS. Depois, uma autoridade paulista afirmou que tinha certeza que as obras roubadas no MASP estavam no Leste Europeu, minutos antes da notícia do resgate em Ferraz de Vasconcelos. Para completar, a imprensa divulgou que Obama ganhou por 10 pontos, uma eleição que perdeu por 2.
Melhor assim, sem vítimas. O menino Emannuel passa bem, as obras do MASP foram devolvidas e, as primárias americanas continuam. E, todos nós estamos rindo das pitonisas e, esquecendo os urubus.
Que assim continue, 2008 ,um Ano Feliz!